Francieuldo
Brasilino conversou com o JR e confirmou que tem vítimas do Povoado Serrinha
soterrados.
-Aqui em São Paulo caiu um
prédio e tem pessoal do povoado serrinha soterrados e de barra do corda morreu 3 pessoas.
Uma das vítimas do povoado serrinha chama-se Wilson irmão da Núbia que já foi encontrado em estado grave e levado para o hospital. O Weliton conhecido como Nêgo, ainda não foi encontrado pelos bombeiros. mais Informações a qualquer momento...
Veja a matéria do G1
Pelo menos sete pessoas morreram no desabamento de um prédio na manhã
desta terça-feira (27) na região de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. A informação foi confirmada às 12h pelos Bombeiros.
No horário, três corpos já tinham sido retirados. Os bombeiros
concentravam os trabalhos para resgatar dois feridos que se comunicavam com as
equipes de salvamento.
O desabamento total do imóvel de dois pavimentos aconteceu por volta das
8h30, na Avenida Mateo Bei, próximo à Avenida Maria Cursi. A estimativa é que
cerca de 35 pessoas estivessem na obra de construção de uma loja da rede Torra
Torra no momento do acidente - a maioria delas operários. Segundo a
Subprefeitura de São Mateus, antes do início da obra, um posto de gasolina
funcionava no local.
Até as 12h, pelo menos 22 pessoas foram socorridas - a maioria com
ferimentos de intensidade leve e moderada. Uma das vítimas, em estado grave,
foi levada para o Hospital das Clínicas. No horário, os bombeiros ainda
procuravam por outras vítimas sob os escombros - esse número pode chegar a dez.
Uma vítima soterrada manteve contato com os bombeiros por celular. Ela relatava
dor - as pernas ficaram presas nos escombros.
Em nota, o Magazine Torra Torra informou que o imóvel não era de
propriedade da rede. Segundo a empresa, havia um contrato de locação do prédio
e a rede só assumiria o imóvel após finalizadas as obras estruturais pelo proprietário,
a Jamf Empreendimentos Agrícolas Ltda, que não comentou o caso até as 12h20.
"O Magazine Torra Torra não tem nenhuma responsabilidade sobre a
parte de engenharia civil. No momento, uma empresa de engenharia contratada
pelo Magazine Torra Torra realizava uma avaliação sobre as condições de uso do
prédio. Caso esse laudo técnico fosse positivo, atestando a segurança
estrutural, a rede então faria o acabamento para abrigar mais uma
unidade. Ressalte-se que o Torra Torra somente entraria com a loja no
local com esse aval técnico. Este é um cuidado que o Magazine Torra Torra toma
em todas as lojas da rede, devidamente avaliadas quanto à segurança estrutural,
de acordo com engenheiros, para receber nossos empreendimentos", informa o
texto.
Casas e pelo menos três carros que estavam nas ruas em volta do prédio
foram atingidos pelo concreto que cedeu. No horário, 23 carros dos bombeiros,
69 homens, dois helicópteros e quatro cães de salvamento trabalhavam no resgate
das vítimas.
Interdição
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Avenida Mateo Bei estava interditada em ambos os sentidos na altura do número 2.221, desde as 9h15. A CET recomenda aos motoristas que evitem trafegar pela região.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Avenida Mateo Bei estava interditada em ambos os sentidos na altura do número 2.221, desde as 9h15. A CET recomenda aos motoristas que evitem trafegar pela região.
De acordo com Palumbo, a obra começou há três meses - a laje tem cerca
de 400 metros quadrados. "Há indícios de que alguma coisa não andou bem”,
disse Palumbo em entrevista à GloboNews. Segundo ele, houve um “colapso
estrutural de uma laje”, abalando a estrutura do prédio.
"Agora é um trabalho demorado, de muita cautela, porque, para fazer
a retirada das vítimas que estão debaixo dos escombros, a gente precisa de
muita técnica e muita paciência", explicou o capitão. Ele considera o
trabalho "bem crítico".
Os bombeiros orientam os familiares de operários da obra que se dirijam
ao centro de operação montado no local para obter informações oficiais sobre as
vítimas resgatadas no acidente.
A obra deverá passar por perícia da Polícia Técnico-Científica para apurar
as causas do desabamento. Segundo o major Anderson Lima, dos bombeiros, nenhuma
das vítimas resgatadas relatou ter ouvido uma explosão ou cheiro de gás
natural. Elas afirmam que houve um colapso estrutural.
Segundo o capitão Marcos Palumbo, não há evidências de uma explosão, já
que não há cheiro de combustível no local do acidente. “Há indícios de um
colapso estrutural”, disse Palumbo.
Imóveis afetados
Por volta das 12h, a Defesa Civil já havia iniciado o isolamento da área no entorno do desabamento para avaliação de danos causados a imóveis vizinhos. Quatro famílias tiveram de deixar suas casas para o trabalho de vistoria dos agentes. Segundo o órgão, quatro imóveis residenciais e dois comerciais foram interditados.
Por volta das 12h, a Defesa Civil já havia iniciado o isolamento da área no entorno do desabamento para avaliação de danos causados a imóveis vizinhos. Quatro famílias tiveram de deixar suas casas para o trabalho de vistoria dos agentes. Segundo o órgão, quatro imóveis residenciais e dois comerciais foram interditados.
Equipes da Congás, da Eletropaulo e da Sabesp davam suporte a toda a
operação no local do acidente. O fornecimento de energia elétrica foi
interrompido na região.
preciso saber se o desabamento que deixou mortos e
feridos foi acidente ou foi causado por falha humana"
Antônio Mestre Júnior,
delegado seccional no 49º Distrito Policial
Segundo o delegado seccional Antônio Mestre Júnior, o 49º Distrito
Policial, de São Mateus, instaurou inquérito para apurar as eventuais causas e
responsabilidades pelo desabamento. "É preciso saber se o desabamento que
deixou mortos e feridos foi acidente ou foi causado por falha humana",
disse o delegado. As causas deverão ser apontadas pela perícia da Polícia
Técnico-Científica.
A investigação deverá ouvir depoimentos de sobreviventes e de pessoas
ligadas à obra. O inquérito será presidido pelo delegado Luiz Carlos Unzelin,
que foi ao local do desabamento.
Ônibus e desvios
Na área interditada circulam 22 linhas de ônibus e duas de trólebus, segundo a São Paulo Transporte (SPTrans). Os coletivos realizam desvios por vias próximas para atender os usuários. O trajeto realizado pelo trólebus, que não podem ser desviados, era feito por ônibus convencionais por volta das 9h30.
Na área interditada circulam 22 linhas de ônibus e duas de trólebus, segundo a São Paulo Transporte (SPTrans). Os coletivos realizam desvios por vias próximas para atender os usuários. O trajeto realizado pelo trólebus, que não podem ser desviados, era feito por ônibus convencionais por volta das 9h30.
Os veículos que trafegam pela Avenida Mateo Bei, sentido Centro, são
desviados pela Avenida Maria Corisa, Rua Ângelo de Candia e Rua Paulínio Corsi.
No sentido bairro, o desvio é feito pela Rua Paulínio Corsi, Rua João Gouveia
Francisco, Avenida Maria Corsi, regressando à Avenida Mateo Bei.
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