A
emissão de parecer do parecer do procurador-geral da República, Roberto
Gurgel, pela cassação da governadora Roseana Sarney (PMDB) e do
vice-governador Washington Luiz (PT) reabre no meio político a discussão
sobre o que pode acontecer caso os dois efetivamente percam o mandato.
Uma coisa é certa: haverá eleição indireta pela Assembleia Legislativa. E por quê? Porque
Roseana foi eleita no primeiro turno em 2010, com 0,08% a mais de votos
que a soma de todos os outros candidatos. Sendo assim, não se pode dar
posse ao segundo colocado.
E por que
eleição indireta? Porque o mandato já está na sua segunda metade e, para
a Justiça Eleitoral, acarretaria custos muito altos fazer nova eleição
direta para um mandato tampão de menos de dois anos. Se a cassação
ocorresse até dezembro do ao passado, o eleitor voltaria às urnas. Como
não ocorreu, os deputados escolhem o novo governador.
Sendo
assim, se Roseana for cassada junto com Washington, assume o Governo do
Estado o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo
(PMDB), com a obrigação de convocar a eleição indireta em 30 dias. Na
AL, o processo seria comandado pelo deputado Max Barros (PMDB), que
herdaria a Presidência da Casa.
E os
candidatos são todos peemedebistas, mesmo partido da governadora: o
próprio Arnaldo Melo, que jura de pés juntos trabalhar em 2014 pela
eleição do secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando, seja o
governador-tampão; Max Barros, que terá o comando da Assembleia como
trunfo para entrar numa possível disputa; ou Luis Fernando mesmo, que se
elegeria agora indiretamente e disputaria a reeleição sentado na
cadeira de governador.
Esta última
hipótese, a propósito, é que a mais assombra a oposição. Mas é mais
aceita entre a base governista para a eventualidade de uma cassação da
governadora.
FONTE: BLOG DO GILBERTO LÉDA
"PARECE ATÉ QUE A LEI FOI FEITA EXCLUSIVAMENTE PARA O GRUPO SARNEY!"
é verdade, esses sarney é na verdade um atraso
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