Menina de 6 anos tem 90% do corpo queimado em ataques a ônibus. Outras 3 pessoas sofreram queimaduras, na Vila Sarney Filho, na capital.
É grave o estado de saúde da menina de 6 anos que foi uma das vítimas do ataque a um ônibus na Vila Sarney Filho, em São Luís, na noite dessa sexta-feira (3). Ela teve 90% do corpo queimado, de acordo com informações do Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, onde está internada na UTI.
Além
deste, outros 3 veículos foram incendiados na mesma noite e uma delegacia
foi alvo de tiros. As ações ocorrem após um operação da Tropa de Choque
no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, que tinha como objetivo diminuir as
mortes nos presídios do estado, que têm sido foco de tensões entre integrantes
de facções e policiais.
No caso do incêndio na Vila Sarney Filho, a mãe da criança internada e outra filha dela, de um ano e quatro meses, também sofreram queimaduras pelo corpo, mas não correm risco de morte. "Ela pediu para eles não fazerem nada com as crianças, porque elas não tinham feito nada. Na hora, eles nem ligaram, não tiveram sentimento e tocaram fogo na menina, que está em estado muito grave no hospital", disse um dos parentes, que pediu para não ser identificado.
A
quarta vítima da ação criminosa é um homem identificado como Marcos Rony, que
está no centro cirúrgico do mesmo hospital, com queimaduras por todo o corpo.
Todos são moradores do Residencial Nova Terra.
Além
do ônibus na Vila Sarney Filho, que foi parcialmente incendiado, outros três
ônibus sofreram ataques: no bairro do João Paulo e na Avenida Ferreira Gullar
os veículos foram completamente queimados. No Jardim América, o fogo foi
contido pelo Corpo de Bombeiros, de acordo com a assessoria de comunicação da
Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Já segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema), ao todo foram cinco ônibus incendiados na sexta-feira. O quinto caso teria sido registrado na Avenida Kennedy.
Reunião
Está programada para às 11h deste sábado (4) uma reunião com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Zanoni Porto, a delegada-geral da Polícia Civil do Maranhão, Cristina Rezende, e o secretário de estado de Segurança, Aluísio Mendes, na sede da secretaria, em São Luís. A informação foi repassada pelo próprio secretário ao ao portal de notícias da rede globo, o G1. ![]() |
Ônibus incendiado na Avenida Ferreira Gullar (Foto: De Jesus/O Estado) |
Na noite dessa sexta-feira
(3), três ônibus foram incendiados, um sofreu princípio de incêndio e uma
delegacia foi alvo de tiros em São Luís. Ataques ocorreram após operação da
Tropa de Choque no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão.
"O que vamos definir é celeridade na prisão de quem executou os ataques. A ordem partiu do presídio, mas quem executou está solto e nós vamos localizar. Desde ontem já intensificamos a presença da Polícia Militar nas ruas da cidade. As ações criminosas são uma resposta ao trabalho de moralização dos presídios, pois os detentos estão sentindo o espaço deles diminuído dentro das unidades prisionais. O Estado não vai retroceder nenhum segundo nas medidas", afirmou Aluísio Mendes.
"O que vamos definir é celeridade na prisão de quem executou os ataques. A ordem partiu do presídio, mas quem executou está solto e nós vamos localizar. Desde ontem já intensificamos a presença da Polícia Militar nas ruas da cidade. As ações criminosas são uma resposta ao trabalho de moralização dos presídios, pois os detentos estão sentindo o espaço deles diminuído dentro das unidades prisionais. O Estado não vai retroceder nenhum segundo nas medidas", afirmou Aluísio Mendes.
Fonte da Informação: G1 Maranhão
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