quarta-feira, 4 de junho de 2014

DISPUTA POR ENTIDADE DE AGRICULTORES DE JOSELÂNDIA E SANTO ANTÔNIO DOS LOPES VIRA CASO DE POLÍCIA

Confusão estaria sendo encabeçada pelo secretário de Saúde de Joselândia, Orleans Carvalho

Iniciada desde quando o juiz de Direito da Comarca de Joselândia, Cristóvão Sousa Barros – ex-prefeito de Poção de Pedras conhecido pelo TCE/MA e pelo MPF/MA -, anulou a convocação da eleição prevista para o dia 19 de abril deste ano, a disputa pelo comando do Distrito de Irrigação do Projeto Hidroagrícola do Flores, entidade formada por agricultores irrigantes dos municípios de Joselândia e Santo Antônio dos Lopes, virou caso de polícia.

O secretário de Saúde de Joselândia, Orleans Carvalho. Foto: Reprodução
O CABEÇA O secretário de Saúde de Joselândia, Orleans Carvalho
A confusão, segundo informou ao Atual7 o presidente da entidade, Antônio Nunes Magalhães, teria como cabeça o secretário de Saúde de Joselândia, Orleans Carvalho, que chegou a realizar uma votação paralela – e irregular – no dia do pleito, usando para isso 13 pessoas que votaram por procuração, embora a ação seja proibida pelo estatuto do Distrito de Irrigação. Segundo Magalhães, essas 13 pessoas votaram em nome dos titulares dos lotes que foram vendidos sem o consentimento do Conselho de Administração.
‘Nosso estatuto é bem claro, estabelece que, aquele que vender o seu título perde a qualidade de irrigante e, dessa forma, perde o direito de votar e de participar de qualquer decisão da entidade’, esclareceu.
Por conta da disputa, o presidente do Distrito de Irrigação do Projeto Hidroagrícola do Flores disse que tem sofrido ameaças contra a sua vida, chegando inclusive a ter sofrido, recentemente, agressões físicas.
‘Eles estão depredando a sede da entidade, destruído tudo que foi conquistado com o nosso trabalho. Muitos dos que adquiriram lotes estão invadindo áreas de preservação ambiental e devastando o meio ambiente. Eles fazem isso porque não tem compromisso com a nossa organização’, denunciou Antônio Magalhães, afirmando ainda que não irá permitir que a entidade seja descaracterizada, destruída e vendida.
‘Não vamos permitir que nossa entidade seja descaracterizada, destruída e vendida. Somos irrigantes, vivemos do nosso trabalho, precisamos da terra para sobreviver. Por isso continuaremos lutando por nossos direitos’, sentenciou.
Fonte: Atual 7

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