sábado, 16 de abril de 2016

MOTIVOS PELO QUAL WALDIR MARANHÃO VOTARÁ CONTRA O IMPEACHMENT DE DILMA E PERDA DO COMANDO DO PP-MA

Flávio Dino conseguiu com muito zelo e oferecimento de posições dentro de seu governo trazer o deputado federal Waldir Maranhão para a turma dos que votarão contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Levou também o indeciso José Reinaldo Tavares. Com isso, a bancada ficou dividida, mas eles anunciam para hoje a adesão de outro parlamentar federal do Maranhão.

Não causou surpresa a mudança de posição de Waldir Maranhão e deve ter custado caro ao governador e à presidente da República o gestor do parlamentar. Afinal, ele sabia o sacrifício da mudança. Maranhão pregava que jamais aceitaria em nome da população brasileira e em especial do Maranhão a continuidade da corrupção no país.
Então se aliou aos que defendem a bandalheira e perdeu o comando do PP no Maranhão, que agora passou para o deputado André Fufuca. Mas, em contrapartida, já ganhou ou deve ganhar muito nos governos federal e estadual.
Ontem mesmo o deputado Weverton Rocha anunciou que teremos novidades durante o dia de hoje, o que significa dizer que um ou dois deputados da nossa bancada irão mudar de posição.

Perda do comando do PP-MA

Waldir Maranhão (PP-MA), que mudou de posição nesta sexta-feira com relação ao impeachment e votará a favor da presidente Dilma Rousseff, já perdeu o comando do diretório estadual do partido no seu estado por conta da decisão.
O anúncio foi feito nesta noite pelo próprio presidente do partido, o senador Ciro Nogueira. Essa é a primeira consequência prática da formalização da decisão do PP em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. No lugar de Maranhão, passará a comandar o diretório maranhense o deputado federal André Fufuca.

Maranhão esteve na manhã desta sexta-feira com a presidente Dilma, no esforço do governo federal em reverter os votos declarados de deputados em favor da sua deposição. Durante a tarde, o PP fechou questão a favor do impeachment e ameaçou expulsar os dissidentes, em resposta à ida de Maranhão ao Planalto.
Fonte: Luis Cardoso e O Globo

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